Rufus,
Não posso dizer que passaste pela minha vida como um relâmpago, desde o primeiro momento em que nos cruzámos que houve um click. Mas, tendo em conta as minhas convicções, as minhas inseguranças, sabendo do tipo de mulheres com quem te relacionavas nunca teria oportunidade de privarmos, até que essa oportunidade surge, não na minha melhor época da vida, totalmente destroçada pelo sucedido com o Zec, mas senti que apesar da atração tinha um amigo, ajudaste-me a sair do fundo do poço, achava eu, mas como alguém me disse, nem todo o mundo que te passa a mão no pêlo quer teu bem", faz todo o sentido, frágil e carente, vi amor onde não existia e aproveitaste-te. Eu perdoo-te, apesar de tudo fui eu que me pus a jeito. Foram três meses interessantes e se os apagava? Claro que não. O Universo deu-me a oportunidade de te conhecer melhor, tal como já tinha pedido desde o primeiro momento em que nos cruzámos, de passarmos bons momentos também, de perceber que definitivamente somos totalmente incompatíveis e que não preciso de ninguém para ser e estar feliz. Dizem-se que ciclos repetem-se até que a lição seja aprendida, portanto, eu decidi investigar a fundo porque histórias se repetem. Crenças limitantes, histórias do passado mal resolvidas e falta de me valorizar. E desde então tenho estado num processo constante de auto-conhecimento e auto-valor, e sei que o Universo me trará melhores oportunidades. E com isso quero dizer que cada vez mais me amo profundamente, aceito as minhas escolhas e acolho-me sem julgamentos. É tão bom estar em contanto com o auto-conhecimento.
Neste momento, ainda me incomoda ver-te com outra pessoa, mas vai passar. Este ano foi o fechar de muitos ciclos.
Com isto, desejo-te as melhores felicidades, agradeço que não me voltes a falar, a menos claro, caso de extrema necessidade.
Um abraço Rufus,
Nicki
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